segunda-feira, 1 de abril de 2013

Professor, como é que faz aquela conta ali ó?

Tati Bernardi tem razão quando diz que homem quando quer, faz.
Não importa o tempo, canseira ou qualquer desculpa de sempre.
E é justamente isso que me confunde em você.
Sua instabilidade que não consigo decifrar.
Você é chuva de verão.
Não parece que vai vir, mas vem.
Vem e faz uma revira volta num instantinho.
E depois deixa o Sol brilhar de novo como se nada tivesse acontecido.
Você é um desses problemas difíceis de matemática.. Leva tempo pra resolver e quando chega ao fim eu me pergunto o porque de toda aquela contarada. 
Você é instável. Até mais que eu.
E acho que eu tô pagando pra ver.
Pagando pra sentir a chuva de verão e depois contemplar o quente do Sol.
Pagando de nerd pra entender a complicação daquele bando de números.
Eu tô pagando e pagando com meu dinheiro pra ver até onde isso vai.
Pagando pra ver o quão bom é decifrar você.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Quando vi.. Xiu!

Eu sou doida mesmo, só pode.
Querendo encontrar respostas em livros, fazendo teorias malucas, falando pros quatro cantos isso, aquilo e todo aquele blábláblá.
As ditas respostas estavam em mim todo esse tempo.. Eu só não tinha percebido.
Não tinha parado pra ouvir.
Observar.
Enxergar.
Aquela bagunça toda parece que está se organizando.
E se organizando de um jeito calmo.
Tranquilo.
Sem êxtase.
Sem eforia.
Sem o típico bláblábláblá.
Eu sempre tão tagarela, sempre tão cheia da razão, sempre falando tanto e tanto e tanto parei pra me ouvir.
Sem forçar nada. Naturalmente.. Silenciei.
Ouvi aqui, ali e aquele outro que também falou. E eu silenciei.
Chorei baixinho sem ninguém saber. Senti e não contei pra ninguém.
Me recolhi.
Parei de tagarelar e ouvi.
Ouvi meu silêncio.
Ouvi os berros e respondi com o meu silêncio.
Nunca pensei que ele fosse dizer tanto.
Responder tanto.
E olha só.. Veio de mansinho.. E ficou.
Nem precisei pedir pra ficar.
Trouxe paz..
Tanta paz a ponto de me fazer conseguir transmitir paz.
E tem coisa melhor? Paz..
Paz de verdade.
Na alma, na vida, em mim.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Chamego na madrugada.



Vontade do seu cheiro na minha roupa.
Do seu beijo no pescoço.
Da sua bagunça dando graça pra minha vida.
Vontade do seu corpo quente.
Da sua voz abafada no pé do meu ouvido.
De você. Pra mim, por mim.
Vontade de você com vontade de mim.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Beijos. Tchau.



Quero mudar de cidade. De país. De mundo.
Quero encontrar um lugar que eu não seja tão perdida.
Quero me achar. Ou então, me perder de vez.
Quero a verdade. Quero a durabilidade.
O gostinho bom e de quero mais da conquista.
Quero menos problemas e mais sorrisos.
Quero paz.
Mais paz. Pra mim, pros meus pais, pro vizinho e pro dono da padaria mais próxima.
Eu quero beijos, beijos longos, demorados, molhados.
Quero amores que me rendam boas canções.
Quero saudade de alguém que acabei de dar tchau.
Quero cumplicidade.
Quero um amigo pra me perder num abraço.
Abraço de verdade.
Que acolhe e trás paz.
Quero gritar.
Berrar.
Fazer ensurdecer.
Quero justiça.
Quero vida.
E vida digna.
Vida bem vivida.
Vida pra viver.
Quero uma mão boba num quarto e mãos dadas numa ruinha qualquer.
Quero ver o nascer e o por do Sol.
Quero ter certeza de que eu busquei saber quem eu sou.
Quem eu quero ser.
Ou sei lá, quem eu fui.
Eu me quero.
E por extrema necessidade, to deixando a preguiça de lado e to indo procurar.