sábado, 8 de dezembro de 2012

Complicada e perf.. Complicada mesmo.


É frescura minha. Disse tremula, sentindo calafrios, se odiando.
O fim era sempre assim. E ela sempre jurava que isso acontecia só com ela.
Acabava num quarto.
Chorando.
Se contorcendo.
Com medo.
Medo dela própria.
Medo das pessoas.
Medo dessa finitude que são as coisas.
Não sabia o que e nem porque se questionar.
Ela era desses tipinhos complicados, que as pessoas na maioria das vezes tem preguiça de desvendar..
Procurou por colo, por abrigo.
Queria enterrar-se, perder-se num abraço, num "ei, eu fico aqui contigo",
ao invés disso disse que não era nada. Que no instante seguinte passava.
Nem um questionamento.
Nem uma pergunta sequer.
Desmontou-se mais ainda quando ele a obedeceu depois de dizer aos prantos: Some, some daqui.
Já disse que sou complicada, uso as palavras erradas, quando eu disse some, queria que você permanecesse aqui.



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