sábado, 1 de dezembro de 2012

Não conta pra ninguém?


Você se foi. Foi.
Foi e eu vi você indo. Vi e preferi que fosse assim. Precisava parar de ser teimosa, né?
Acha que pode? Eu achando que você, logo você, ia ficar aqui..
Tu sempre foi solto, moço. Não podia se prender, se enroscar, se amarrar tão cedo..
Olha só o que você fez..
Tu deixou as manias, deixou as vontades.. Cara, é como se você tivesse ficado.
Confesso que hoje, agora, é mais fácil, já acostumei com a tua ausência, com a tua escolha implícita.
Mas pow, assim fica difícil.
Não é tão legal dançar com outras pessoas,
nem comer tomate com sal sozinha...
Missa sem você até parece que não é missa.
Até saudade parece que não é a mesma sem você.
Saudade que a gente matava todo dia, toda hora, o tempo todo, sem parar.. E como era bom matar saudade com você!
Mas, ei, moço. É bom que tu não saiba dessa saudade, dessa recaída que tem sido..
Deve ser esse tempinho, né? E essas lembranças que insistem em ficar aqui.
Faz de conta que tu não sabe, pode ser?
Mas ó, faz o seguinte, aparece de vez em quando, manda uma mensagem, ou me liga, cheio de vergonha..
Mas aparece. Devagarzinho, com jeito.. Aparece aqui.

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